LISTAS DE CRAQUES

Olá, amigos e amigas do Mundo Botonista, hoje vamos entrar em um “campo minado”. A elaboração de listas de craques, nas mais variadas áreas, sempre suscita polêmicas – além de uma agradável resenha, na qual concordar ou discordar faz parte do jogo. Sendo assim, mesmo correndo o risco de virar vidraça para muitas pedradas, tomei a liberdade de escalar o meu time com as 11 feras de todos os tempos da modalidade Dadinho (regra 9 x 3). Afinal, se o João Saldanha pôde escalar suas 11 feras com vistas à Copa do Mundo de 70… Trata-se de um escrete de responsa, que faz bonito nas mesas e atende a critérios rigorosos, como conquista de títulos individuais, por equipes, relevância na agremiação pela qual foi campeão, qualidade e efetividade do jogo, talento, longevidade no topo, histórico e dedicação ao esporte.

Longe de mim ter a pretensão de ser o “dono da verdade”, principalmente porque (ainda) vivemos em um país democrático (espero que seja assim eternamente) e acredito que todas as opiniões têm sua devida importância. Mas o melhor de tudo nessa agradável brincadeira foi poder bater um papo com os meus “eleitos” e contar com a reciprocidade deles, que também elaboraram as suas listas com os 11 melhores da modalidade, com direito a valiosos comentários. Uns foram mais sucintos, outros mais enfáticos na análise de cada jogador. O que importa é que eles nos dão uma ampla visão de quem é quem na modalidade.

O meu timaço está escalado com Brayner Wertmuller (Vasco), Paulinho Quartarone (Fluminense), Bandini (Fluminense), Victor Praça (America), Regis Martins (America), Ronald Neri (Flamengo), Bruno Romar (Vasco), Aires (Vasco), Adriano (Lafume), Diogo Praça (America) e Latino (Duque de Caxias). Fiquei feliz de saber que grande parte da minha relação coincide com a dos craques da mesa de futebol de botão. Dito isto, vamos às opiniões que realmente interessam, a dos Artistas do Espetáculo. Divirtam-se, analisem, concordem, discordem e, caso queiram, façam as suas listas também (em todo o Brasil). O que vale é a livre opinião e dadinho no filó.

Os 11 do Brayner Wertmuller

Brayner – Um jogador esforçado, que teve ótimos professores.

Allan Carvalho – O mais completo. Foi o mais rápido a ganhar todos os títulos que existem no futebol de mesa. Atacava e defendia bem, preparava bem o goleiro. Foi a primeira pessoa a ler de forma completa o dado chapado com a bainha 11.

Victor Praça – Perseverante, completo e apaixonado. Difícil achar algo em que ele não seja bom. Um dos melhores preparando o goleiro, tocando o dadinho e chutando. Saiu da bainha aberta, foi para a 16 e depois foi para a 11. Se reinventou e colheu os frutos. Não à toa, é o único atleta em atividade, além de mim, que tem todos os títulos. 

Regis Martins – Uma lenda. Eu já ouvi em algum filme: “se você quer ser o melhor, vença o melhor”. Quando eu comecei a jogar botão, quem quisesse ser o melhor deveria ganhar do Regis. Foi uma referência para muitos, além de ser um dos maiores campeões da história. Para ganhar tudo, só falta conquistar a Copa do Brasil. 

Ronald Neri – O maior ganhador dos campeonatos de equipe. Único a ganhar o Carioca em duas categorias diferentes. Para ganhar tudo, só falta o Brasileiro individual. 

Paulinho Quartarone – Um atacante nato. É um exímio finalizador. Detentor de uma Copa do Brasil, um Carioca de equipes e um Brasileiro de equipes, ainda ostenta seis títulos estaduais individuais na categoria Sênior em oito anos. 

Bruno Romar – Joga em alto nível há pelo menos 15 anos. Tem uma consciência tática impressionante e é um dos melhores jogos defensivos do circuito.  

Jeferson Tabajara – Meu ídolo quando eu comecei a jogar botão. Um dos primeiros a chegar no topo usando a bainha 11. Joga muito até hoje. Frio, habilidoso, inteligente. Nasceu para os grandes confrontos. 

Alex Lage – Ganhou duas vezes o campeonato mais difícil do país. Mas ele tem muito mais. Um dos grandes jogadores da bainha 30, conseguiu continuar sendo um grande jogador na bainha 11. Tanto que poderia ter sido tricampeão brasileiro em 2016 quando perdeu a final para mim. Todos sabem que Regis e Ronald eram lendas na época, mas poucos lembram a diferença que fazia esse grande jogador em um confronto de equipes. 

André Santos – Um dos jogos mais bonitos e ofensivos que tive o prazer de ver. Um dos pilares que levou o River ao título brasileiro por equipes. Bicampeão carioca individual jogando demais. Um jogo que dá prazer de assistir e de jogar contra. 

Diogo Praça – Alguns podem falar que lhe faltam títulos brasileiros e estaduais individuais para ele estar aqui, mas eu sei o tanto que ele merecia qualquer um destes títulos. Dá show quando entra na mesa. Categoria refinada, penetra na defesa como poucos. Ganhou todos os títulos por equipe possíveis, sendo relevante em mais 90%. Nos campeonatos nacionais que participou, ficou muito perto dos títulos. No Brasileiro de 2016, consegui empatar com ele em 2 a 2 nas quartas de final no tem chute. Foi o jogo mais difícil que tive. É um dos gigantes do esporte.

*Brayner é tricampeão brasileiro (2016/17/18), tricampeão da Copa do Brasil (2011/14/18), bicampeão carioca adulto (2017/19), campeão carioca sub-18 (2010), bicampeão brasileiro de equipes (2013/15) e hexacampeão carioca de equipes (2011/12/13/15/17/18).

Os 11 do Paulinho Quartarone

André Santos – O jogo dele é total. Busca as jogadas com naturalidade, é limpo, preciso, não se prende a times, não se prende a posições para chute, não repete jogadas, é versátil. Vê-lo jogar é muito prazeroso.

Regis Martins – O cara é uma lenda, primeiro a figurar no rol dos monstros sagrados. Um jogo bonito de se ver. Precisão absurda e muito títulos.

Brayner – Tem um jogo eficiente e é uma máquina de conquistas. Seus números falam por ele. Tem impressionante domínio sobre a jogada que quer fazer. Quase não erra.

Victor Praça – Considerado um dos mais focados, frios e precisos do circuito. Possui sempre elevada média de gols. Um grande campeão em todos os aspectos.

Bandini – É um jogador completo. O mais difícil de ser vencido na atualidade. Inteligência acima da média.

Ronald Neri – Excepcional chutador. Único campeão carioca adulto e sênior, o que é um feito dos mais difíceis para quem joga a modalidade no Rio de Janeiro. Máquina de fazer gols.

Aires – Ninguém constrói as jogadas tão bem e tão rápido como ele.

Pitico – É o melhor chutador de todos. Ninguém faz a leitura do dado melhor do que ele na hora da finalização.

Adriano – Um monstro em jogo de equipes, um dos maiores chutadores de longa distância.

Marcelo Mendes – Foi o primeiro a me impressionar quando comecei na modalidade. 

Paulinho Quartarone – Me permito me colocar na minha lista pelos meus números em estaduais da categoria sênior.

*Paulinho Quartarone é hexacampeão carioca na categoria sênior (2012/13/14/16/17/18), campeão da Copa do Brasil de 2017, campeão brasileiro por equipes (pelo Tijuca, em 2014), campeão carioca por equipes (2017) e tricampeão da Taça Rio (2016/17/18).

Os 11 do Rodrigo Bandini

“O meu critério para a definição dos melhores é apenas um: jogar bem. Segue a minha lista”.

Bandini

Paulinho Quartarone

Victor Praça

Brayner

Diogo Praça

Regis Martins

Allan Carvalho

Ronald Neri

Luiz Colla

Rafa Nerd

Juninho

*Bandini é campeão da Copa do Brasil (2019), campeão da Copa Rio (2019), campeão da Copa Rio por equipes (2016/17/18) e campeão carioca por equipes (2017).

Os 11 do Victor Praça

Regis Martins – É o meu maior mestre e amigo no futmesa. Em nível técnico é o melhor, tem um repertório infinito e quando treinado é quase impossível ganhá-lo.

Brayner – Criou um estilo de jogo próprio, que exige do adversário uma média de gols acima de quatro se quiser vencê-lo.

Paulinho Quartarone – É um cara que admiro pela ascensão meteórica no futmesa. Difícil derrotá-lo.

Diogo Praça – Quando está muito treinado, me arrisco a dizer que pode ser o melhor do esporte. Todos os tops respeitam absurdamente o jogo dele, pois é imprevisível e muito certeiro. Ninguém consegue marcá-lo.

Allan Carvalho – Quando estava na ativa era o atleta mais difícil de ser batido. Pegava na palheta de forma peculiar e parecia que ficava mais fácil fazer gols. Tinha o mental muito bom, cabeça sempre no lugar. O chute de chapa era quase sempre gol.

Luiz Colla – É o maior exemplo de dedicação e amor ao esporte. Além de praticar outras modalidades, insistiu no dadinho e hoje chega sempre nas finais de Brasileiros e regionais. Mesmo treinando fora do Rio de Janeiro (em Minhas Gerais), alcançou o nível dos top da modalidade. Tem o melhor chute de longe do circuito.

Ronald Neri – Conseguiu jogar em alto nível com bainhas abertas e 11. É outro multicampeão. Tem um chute de quina tão respeitado quanto o do Regis Martins.

Maia Jr. – É um garoto, mas quando está com a mão calibrada e concentrado fica quase impossível pará-lo, pois chuta qualquer bola. Tem uma leitura de dado impressionante. 

Bandini – É o maior viciado em futmesa que já vi (no bom sentido). Perseverou demais na modalidade, tem alcançado títulos importantes e pode ir muito além. 

Andre Santos – É um jogador nato, que sabe chutar qualquer bola. Quando está no dia dele, é praticamente impossível pará-lo.

Bruno Romar – Adversário muito difícil de enfrentar. Chuta muito bem da intermediária, principalmente nos cantos. Segura muito bem o adversário, sem fazer qualquer anti-jogo. Além disso, defende bem, prepara como poucos o goleiro e tem ótima média de gols. Por isso, soma diversos títulos.

*Victor Praça é tetracampeão carioca juvenil (2005/06/07/08), tetracampeão carioca adulto (2013/14/15/18), tetracampeão brasileiro por equipes (2009/17/18/19), campeão da Copa do Brasil (2013), campeão brasileiro (2019) e campeão da Copa do Mundo Jockey Club (2014).

Os 11 do Regis Martins

Hamilton – Destaco a sua experiência.

Adriano – É um mestre.

Paulinho Quartarone – Tem todos os méritos pela sua persistência.

Lian Carlos – Pura raça.

Victor Praça – Exemplo de talento e frieza.

Diogo Praça – Inteligência pura.

Brayner – Cirúrgico.

André Santos – Um guerreiro.

Regis – O que falar de mim…

Ronald Neri – Um manager.

Allan Carvalho – Um grande craque

*Regis Martins é bicampeão brasileiro individual (2002/2012), tetracampeão brasileiro por equipes (2009/17/18/19), hexacampeão carioca individual (2002/03/04/09/10/11) e pentacampeão carioca de equipes (2005/06/14/16/19).

Os 11 do Ronald Neri

“O meu critério de escolha dos 11 melhores jogadores, sem ordem de importância, se baseia nos títulos conquistados. Principalmente no Rio de Janeiro, o que é mais difícil por concentrar os melhores e o torneio durar o ano todo. Ou seja, tem que ser regular toda a temporada”.

Allan Carvalho

Regis Martins

Ronald Neri

Paulinho Quartarone

Augusto

André Santos

Thiago Camarões

Jefferson Tabajara

Brayner

Bruno Romar

Victor Praça

*Ronald é bicampeão da Copa do Brasil (2009/10), tricampeão carioca adulto (2005/16/17) e sênior (2019), tetracampeão brasileiro por equipes (2010/12/13/15), octacampeão carioca por equipes (2005/06/09/10/12/13/15/18) e campeão do Rio-São Paulo (2020).

Os 11 do Bruno Romar

Almo – Este paranaense é o único que foi campeão brasileiro nas modalidades 12 toques e dadinho. Um ícone, desenvolvedor da modalidade e cracaço.

Brayner – Dispensa comentários. O maior campeão da história do dadinho. Ninguém ganhou tantos Estaduais, Brasileiros e Copas do Brasil como ele.

Ronald Neri – É outro cracaço. Se reinventa sempre e está sempre chegando. Campeão estadual e nacional mais de uma vez.

Victor Praça – Tem um jogo super eficiente, chuta de qualquer lugar e é muito difícil vencê-lo. Campeao nacional e estadual. Hoje, para mim, e o melhor jogador.

Regis Martins – Impossível não citá-lo. Foi e é uma referência para todos que estão nesta lista. Ninguém foi tão absoluto no topo como ele.

Luis Colla – Mais um cracaço, sempre disputando e chegando. Tem um jogo para cima, violentíssimo no ataque. Outro ícone da modalidade.

Thiago Camarões – Campeão estadual e nacional. Foi o único que vi jogar no mesmo nível, altíssimo, com as duas mãos. Lenda, campeão de tudo.

Allan Carvalho – Esse foi o melhor que vi. Foi o único que me ganhou de 10! Mito, campeão de tudo, jogava demais. Jogo ofensivo, destruidor.

Jefferson – Ele é de São Paulo e o mais equilibrado que vi jogar. Ataca e defende com maestria. Campeão nacional e estadual.

Augusto Neto – Campeão de tudo, uma lenda do esporte.

Paulinho Quartarone – Jogo ofensivo e rápido como poucos fazem. Exímio chutador, um dos melhores que vi até hoje.

*Bruno Romar é campeão carioca individual e absoluto (2006), campeão da Copa do Brasil (2015), campeão do Rio-São Paulo (2019), tricampeão brasiliense (2008/09/10), campeão carioca de equipes (2007/11/13/14/16/18), campeão brasileiro de equipes (2014).

Os 11 do Alexandre Aires

Paulinho Quartarone – Pelo histórico de resultados, grande capacidade de chutar de várias posições e também com boa jogabilidade e habilidade, o vejo como o melhor de todos.

Brayner – Técnica muito apurada, consegue chegar na área adversária com extrema facilidade e tem um chute de perto mortal. 

Victor Praça – Muito preciso nos toques e nos chutes. 

Bandini – Habilidoso demais, com muita facilidade nos passes e com chute muito forte. 

Ronald Neri – Experiente, sabe acelerar e dosar o jogo quando preciso. Chute muito forte também.

André Santos – É um dos jogos mais prazerosos. Ganhando ou perdendo mantém seu ritmo e por isso se torna muito perigoso. Muito habilidoso nos toques e chutes.

Regis Martins – Um jogo cadenciado e preciso. Um dos melhores chutadores. 

Allan Carvalho – Jogava no Flamengo. Muito técnico. 

Gil – Se destaca por saber cadenciar bem o jogo.

Thiago Camarões – Grande habilidade em chutar com a mão direita e também com a esquerda. 

Pitico – Excelente leitura do dado na hora do chute.

*Aires é bicampeão brasileiro por equipes (2014/16), campeão brasileiro individual (2015).

Os 11 do Adriano

Paulinho Quartarone – O melhor chutador de todos. Aquele que não tem preferência por uma jogada, nem por uma posição ideal na mesa ou do dadinho. Um jogador “natural”, sem uma mecânica de jogo definida, que observa a melhor jogada e o melhor chute em cada lance. Isso pode ser traduzido em resultados: nos últimos oito anos, ganhou seis títulos e foi vice duas vezes.

André Santos – Também é um jogador “natural”, mas não se dedica tanto quanto o Paulinho, o que não o impede de ser mais um monstro.

Regis Martins – O maior de todos, pois é aquele que ficou mais tempo à frente de toda a sua geração e trouxe os outros craques a reboque, pois queriam se tornar grandes como ele. Tem o jogo mais bonito de se assistir e ainda é um dos melhores da modalidade.

Ronald Neri – O primeiro que chegou a ser grande como o Regis, ainda figura entre os melhores da atualidade. Talvez seja o jogador há mais tempo disputando sempre as primeiras colocações.

Brayner – Letal. Sempre pragmático, porém, imarcável.

Victor Praça – Outro craque letal. É o mais frio e concentrado de todos, consegue quase a perfeição quando tem o controle da jogada. 

Bandini – Reúne um pouco das características do Brayner e do Victor, sempre com muita técnica e precisão nos chutes, além de ser excelente na defesa.

Augusto Neto – Não joga mais, só que aliava um chute mortal com uma boa dose de “malandragem”. Brincando com o adversário durante o jogo, quando este se dava conta, o velhinho já tinha feito quatro ou cinco gols. 

Allan Carvalho – É outro que marcou época no futebol de mesa. Foi o melhor durante o período que jogou, era muito técnico e seu chute praticamente indefensável. Hoje é um famoso YouTuber, se continuasse nas mesas, certamente seria o maior de todos. 

Thiago Camarões – Um verdadeiro “Ice Man” (homem de gelo). Não mudava as feições durante o jogo, ganhando ou perdendo. Dono de uma técnica absurda, ambidestro, conseguia a façanha de chutar com a mesma qualidade com as duas mãos.

Marcelo Mendes – Foi o primeiro jogador que vi jogar em alto nível, na extinta primeira equipe da ASBAC, em 2009. Muitos ali estavam começando na modalidade, depois de um longo tempo sem jogar botão, e víamos nele uma referência, o cara que queríamos vencer e chegar ao seu nível.

*Adriano foi campeão brasileiro por equipes, pelo Tijuca Tênis Clube, em 2014 e 2016. 

Os 11 do Diogo Praça

Victor Praça – Tem a qualidade de preparar a bola do jeito que ele quer e sempre chutar bem, independentemente de como estiver marcado. Tem títulos conquistados, tanto no individual quanto por equipes, jogando com botões bainha 16, bainha 11. É um cara que se reinventou e continua jogando em alto nível. 

Regis Martins – É o maior botonista de todos os tempos, pois faz coisas que ninguém nunca viu. O cara ganha um campeonato, em um dia, com bainha 11, no outro, com bainha aberta. Tem um chute cruzado, mesmo de longe, sensacional (encobre o goleiro adversário). Além dos títulos, que falam por si.

Paulinho Quartarone – Teve ascensão meteórica e reinventou o esporte nos últimos dez anos. Muitas pessoas jogam com bainha 11 por causa dele, pela influência que ele tem no esporte. Além disso, tem números absurdos, como três vitórias seguidas por dez gols sobre os adversários em um Brasileiro, é várias vezes campeão carioca.

Brayner – É o jogador mais regular que existe no botão. Independentemente de estar jogando bem ou mal, ele sempre consegue boas campanhas e toma poucos gols. Além disso, tem uma jogada mortal. É o maior campeão brasileiro. 

Juninho – Tem um nível de botão absurdo. Para enfrenta-lo e vencê-lo, tive que modificar o meu jogo, cadenciar o jogo, pois se for muito rápido o favoreço. Ele foi vice-campeão brasileiro individual com menos de 15 anos de idade, algo inédito. É um dos melhores jogadores que vi atuar. 

André Santos – É um dos caras que teve o maior tabu de vitórias sobre mim. Joga muito e joga bem em mais de uma modalidade. Isso prova a sua qualidade.

Allan Carvalho – Era do Flamengo e, infelizmente, parou de jogar, mas, quando estava nas mesas era um craque. Ganhou Estadual, Brasileiro, outros títulos por equipes. Fera. 

Luiz Colla – Sou muito fã desse jogador de Minas Gerais. Joga muito bem e está sempre nas cabeças, brigando por títulos.

Ronald Neri – É um cara que está no botão há muito tempo, jogou bainha aberta, bainha 11 e se reinventou no esporte. É um craque que não pode ficar fora da lista.

Bruno Romar – Excelente jogador, sempre decisivo nos campeonatos mais importantes. Só tenho elogios a ele.

José Alexandre – Faço uma homenagem a ele, que, infelizmente, faleceu este ano, de Covid. É um cara que ensinou grandes botonistas a jogar. Eu, meu irmão (Victor Praça), Bruno Romar, Gerson Tabajara, Gatto e outros aprenderam a jogar com ele e hoje, não coincidentemente, são grandes jogadores. Ele foi e sempre será o maior garimpeiro de talentos na história do futebol de mesa. Além de grande botonista.

*Diogo Praça é tetracampeão brasileiro de equipes (2009/17/18/19).

Os 11 do Latino

Hamilton – O melhor que vi jogar até hoje. Joga com qualquer botão, chuta bem até nas jogadas impossíveis, em qualquer tipo de mesa.

Regis Martins – É da mesma escola do Hamilton. Difícil de marcar, joga com botões de bainhas variadas e chuta bem de qualquer lugar.

Brayner – O demolidor. Apesar de ter uma jogada muito conhecida, é quase impossível marca-lo. Craque!

André Santos – É o tipo de jogador que fica um ano sem atuar, mas, quando aparece, chega em uma final da Série Ouro. Sem comentário.

Lian Carlos – Impossível marcá-lo. Chuta muito bem de qualquer lugar da mesa e usa botões com bainhas variadas.

Luiz Colla – O mineirinho é bom demais. Tem extrema precisão nos chutes de longa distância.

Marcinho  – Expert em chutes no canto. 

Bandini – Chega à área adversária com extrema facilidade e também tem excelente aproveitamento em chutes de longa distância.

Victor Praça – É o mais técnico dos Praça. Seu irmão (Diogo) também joga muito. O Victor tem concentração e calma acima da média.

Paulinho Quartarone – O mais premiado dos últimos anos. Muito técnico.

Ronald Neri – Jogador da velha escola. Excelente finalizador.

*Latino é campeão brasileiro por equipes (2011), campeão carioca intermunicipal individual e por equipes (2019)

Texto: Alysson Cardinali
Reprodução: Portal Mundo Botonista