CHAPAS NA ESPANHA. TODOS OS GOLS SÃO FEITOS COM A MÃO
Para conversar con Pedro devesse esperar que termine a sua partida, porque ademais de presidente (do clube) y organizador (da competição) é jogador. “Aqui fazemos de tudo: nossas equipes,os campos, as balizas…” Se disputa la primera jornada del Open de Madrid, fase de grupos aún, y el choque en cuestión concluye sin goles. Se trata do torneio mais importante do circuito nacional LFCTour (Liga Fútbol Chapas, não confundir com Liverpool Football Club), que está em sua décima oitava edicão e que se converteu praticamente um uma prévia do Campeonato da Espanha. Temos aqui um futebol especial no qual todos os gols são feitos com a mão e onde não existe impedimento.
Pedro Callado, máximo dirigente del A.C.D. Futbolchapas Madrid, percorre com “Primera Plana” as trinta e duas (32) mesas de jogo dispostas para o Open e abertas a todo tipo de pessoas, sem distinção de idade, sexo ou condicição física. Nenhuma semelhança com aquelas partidadas que que eram jogadas sobre o piso (“das casas passou para as ruas”) e com um grão de bico fazendo o papel de bola: atualmente o terreno de jogo tem 1,50×0,90 desenhado em uma tela colada sobre uma superficie rígida (aglomerado) e instalada sobre bases; as balizas podem ser de qualquer material sólido e resistente, mas elas não deve estar fixas, podendo ser movidas e arrastadas livremente; a bola é esférica de plástico com diâmetro de 15 milímetros e peso entre 1,2 e 1,5 gramos (modelo Lego); por cronômetro, marcador e medidor (al que también se conoce como árbitro)… todo aparece perfeitamente regulamentado.
Cada um dos dez jogadores em campo é uma tampinha metálica de garrafa, cuja altura é sete milímetros e cujo diâmetro exterior alcança os 29, com uma base plana sem mais deformações que aquelas próprias de sua fabricação. O goleiro, entretanto, é uma tampa de plástico grande, por exemplo de um refresco de dos litros, a qual se pode encher com massa de modelar. Todas as tampas de uma mesma equipe devem ter o mesmo uniforme de papel, cada um com nome para la identificação individual, além do mais cada participante do torneio deve ter disponíivel duas equipes, uma clara e outra escura, caso aconteçam coincidências. Substituições são permitidas durante as partidas.
Cento e dez (110) jogadores competem por sessenta e quatro (64) lugares, que permitirão o aceso às eliminatorias posteriores. “As vezes acontecem alguns atritos mas são mínimos. De maneira geral o relacionamento é bom e é obrigatório um aperto de mão entre os competidores. Nos torneios locais no há árbitro e nos oficiais também, até a fase de oitavos de final“, explica Pedro. “Um grupo de pecriou o clube há 20 años. Primero jogavamos em um local de dimensões muito reduzidas em Aluche, bairro de Madri, depois no pub La Ruina, fomos crescendo e de 17 passamos a ser uns 2.000 em toda Espanha. Foi necessário criar una Federação que nos aglutinasse… e uma normativa“. O Regulamento oficial do Futebol de Chapas, com seus vinte e sete (27) artigos, con su disposición adicional e com seu glossário, no qual se encontram termos deliciosos: o ‘cholón’ é um arremesso lateral que acaba em gol após uma “cabeçada”; a ‘juancarlinha’ que se trata de deixar a meta vazia para desconcentrar o rivalnquando esse for tentar fazer um gol; a ‘remanguillé’ é uma técnica de acionamento golpeando com os dedos médio e polegar; o ‘trenecito’ que é a açao de acionar uma chapa para para que essa toque outra da mesma equipe e esta na bola, em sequência…
O futebol de chapas está no sangue; existem aqueles que o abandonam, pelo motivo que seja… mas logo retornam.
Pedro Callado (presidente Fútbolchapas Madrid)
Como atrair cómo se atrair os jovens em tempos de telase e dispositivos móveis? “Eu tenho dois filhos”, explica Pedro. “É verdade que deles abandonou o jogo, mas o outro começou com seis ou sete anos e continua jogando: com 30“. E como continua, tanto que acabará entre os quatro primeros do Open mas que acabará sendo conquistado por Javier Hernandez, do clube de Madrid, com Juanlu Jimenez, do Campamento, como vice campeón (2-1 na final). “Há muitas criança aqui, un montão de gente jovem. Diferentemente das mpaquinas, isso não é algo irreal. Se pode tocar, se pode viver…“, insiste o presidente. De fato, ambas realidades podem conviver, como demonstra o ‘Play Chapas’ da PSP, que usou o clube como assessor par a aplicação. “Também há pessoas que nos deixam por causa do trabalho ou por outro motivos, mas que logo retornam”.
Questões básicas:
– Somente se pode disparar a gol se a bola se encontra no campo do adversário. Para que um disparo seja válido, o participante deve avisar seu oponente antes de tirar do “chute” e indicar qual a tampa que utilizará. O defensor poderá então posicionar o seu goleiro, se quiser.
– El disparo deve realizar-se obrigatoriamente com apenas uma das mão, mantendo-a imóvel ao golpear a bola com la lógica excessão ddos dedos, colocados en pinça antes de soltar de soltar um deles como uma mola. Existem vários tipos de disparo: convencional, com ponte (somente para laterais e para o goleiro dentro da área: se cobre a bola por ambos lados, sem tocar-la, com dois dedos da mão com a qual não sse dispara), elevado (a tampa ao revés) e especial (bola situada sobre a tampa).
– A reestruturação é o termo com o qual se designa a ação na qual os participantes colocam suas tampas, seggundo seus critérios sobre o terreno de jogo. Acontece em situações de bola parada, sendo o primero a reposicionar aquele que ataca. Em qualquer dessas situações, exceto nos penaltis, as chapas daquele que tem a posse de bola devem estar situadas a um mínimo de nove (09) centímetros em relação à bola.
– Existe a lei da vantagem: um jugador poderá sinalizar qualquer açãoi legal del rival… ou continuar a jogar sem dar maiores explicações.
– Si finaliza el turno de un participante y el balón se encuentra situado encima o debajo de una sola chapa de cualquier equipo, se comete mano por parte del mismo. En caso de que no haya finalizado el turno, se considera remate de cabeza. En ese sentido conviene matizar que un turno puede tener una sola acción (convencional), pero también dos (saque más acción extra de saque o convencional más acción extra de pase al pie) e incluso tres (saque más acción extra de saque más acción extra de pase al pie).
Hay aquí, en resumen, “algo de sinuca, algo de xadrez e algo de tiro ao alvo”. Se misturam técnica, habilidade, estratégia e fairplay. Se compite en vinte e cinco (25) clubes por todo o país. Se joga incluso até em dupla, dividindo o campo em uma linha imaginária longitudinal e correspondendo cada turno ao que tenha a bola na sua metade. Assim que nada de desculpas. Recuperem las tampas de una vez. E p tampão, claro. Deve-se jogar com onze (11).
Fundamentos do ‘outro’ futebol
– Uma partida dura 30 minutos, divididas em doos periodos de 15. O cronômetro é paralisado somente en circunstâncias excepcionais e se joga o último turno quando acaba cada periodo.
– Cada participante joga un turno de forma alternativa, tendo à sua disposição de uma, duas o três movimentos (cada golpe de uma tampa) de acordo com o desenvolvimento do jogo.
– É falta tocar uma rival sem haver tocado na bola. Também see consideramcomo faltas técnicas qualquer uso indevidos técnicas de disparo ou passe.
– A protecão da bola é essencial para la tática, mas se entende que a acumulação de chapas empobrece o jogo e que um ‘sandwiche’ obstruie o jogo do rival.
CICLOCHAPAS: OUTRO JUEGO SOBRE A MESA
O Ciclochapas, imitando el ciclismo profesional, consiste em levar a tampa da saída à chegada em um etapa con sus túneis ou montanhas correspondentes. Não se leva em conta o tempo empregado en conseguirl-o. Uma variante aindamais complicada é a Fórmula Chapas: cada participante utiliza dois, como os pilotos de una escuderia, e no percurso eles podem ser obrigados a entrar nos boxes.
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