O FUTEBOL DE MESA E A INCLUSÃO
O Futebol de Mesa não cria qualquer barreira entre os sexos, uma vez que não há nenhuma vantagem ou benefício entre homens e mulheres, meninos ou meninas. Isso pode ser um forte elemento de integração entre irmãos e amigos, independentemente de seu sexo.
Na inclusão das mulheres no esporte temos vários exemplos. A atleta Helena Pires que leva o futebol de mesa às Fundação Casa das Meninas em Botucatu. Recentemente o Programa Encontro da TV Globo mostrou uma matéria sobre a participação feminina no futebol de mesa com a presença do presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM), Robson Marfa onde, além do depoimento da esposa do atleta Jonas Vicente, foram apresentados os casos do Colégio São Carlos em Santa Vitória do Palmar (RS) na modalidade Disco, e sobre um torneio feminino de futebol de botão em bar (Botões Clássicos) da zona oeste de São Paulo onde as meninas jogam com vidrilhas na modalidade Bola 12 Toques.
Outra vantagem do esporte é não haver vantagens entre diferentes idades. Adultos, idosos e garotos podem competir em igualdade de condições, pois não há exigência física, portanto não existe desvantagem para nenhum lado. Na Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (FEFUMERJ) há inúmeros casos com atletas de mais de 70 anos que praticam o esporte em alto nível. Um exemplo é o do Sr. Marcus Fúlvio Barbosa (AFUMIG) na modalidade Disco. Por outro lado temos crianças em torno dos 10 anos praticando as modalidades Dadinho, Chapas e Subbuteo.
Além disso, não existe uma modalidade “paralímpica”, pois deficientes também podem se aventurar pelo esporte em alto nível. É comum vermos pessoas com deficiências físicas disputando o esporte em seu mais alto nível. Dificuldades de locomoção, cadeirantes, surdos e outras deficiências podem ser facilmente contornadas no esporte, sem que haja grandes desvantagens para seus praticantes. A única deficiência que impede a prática do esporte são as deficiências visuais graves. Nesse sentido, talvez o melhor exemplo seja o atleta Valdir Dile atleta do Tamo Junto (SP) que é cadeirante e pratica o futebol de mesa na modalidade Bola 12 Toques em altíssimo nível.
A questão da sexualidade não é levada para as mesas de jogo. Isso é um assunto de foro íntimo que não implica me vantagem ou desvantagem durante as competições. De igual maneira a questão racial não importa. Temos atletas caucasianos, orientais, negros, indígenas. Muito menos a questão religiosa é relevante. Católicos, protestantes, judeus, mulçumanos, praticantes das religiões afro-brasileiras e ateus atuam em suas modalidades sem conflitos relacionados às suas crenças.
O site da nossa federação já divulgou inúmeros projetos de inclusão social através do futebol de mesa, entre eles o Projeto Social Liga Antônio Bezerra de Futebol de Mesa (LABFM) do bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza (CE), Projeto Social Botonista do Bem em Resende (RJ), e aquele da Associação Fribruguense de Futebol de Mesa, fundada pelo incansável Fernando Cruz (vice presidente da modalidade Pastilha) que leva o futebol de mesa às crianças carentes de Lumiar, 5° distrito do município de Nova Friburgo (RJ).
Reprodução Parcial: Federação Paulista de Futebol de Mesa